Contigo eu enfrento a Vida
de maneira diferente:
ela me bate, aguerrida,
e eu a suporto, paciente.
És o vulto que me ensina
a ser um espírito de paz,
deixando o mal que domina,
há anos-luz para trás.
És o Vento, por acaso,
que sopra da Natureza?
ou a fraca luz do Ocaso,
mais forte que muito acesa?
És uma "deusa viageira"
que vai para o mesmo canto
onde eu pare, sofra e queira
te de pedir um acalanto?
Serás o "meu
companheiro"
de
estrada existencial
em
que tudo é passageiro,
exceto
o Amor Natural?
Para
sempre, eu Te agradeço
o
que de ti recebi,
vendo
e medindo o apreço,